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De aprendiz a campeão: como a gamificação muda o jogo

Escrito por Jonathan Müller

Artigo sobre Gamificação da TOT Educação Corporativa

Antes de tudo, queria expor que este é meu primeiro artigo - e gamificação é um tema que sempre está nas rodas de debates, no dia a dia e em projetos por aqui. Como alguém que gosta muito de jogos e tem um espírito competitivo, vou trazer aqui um pouco de como podemos levar a gamificação na educação, de cursos à plataformas.


Afinal, por que jogamos?


Os jogos nos motivam de maneiras diversas, seja por lazer, escapismo ou recompensas. Por isso, seu game educacional precisa seguir um dos três motivos:


Relacionamento: Jogar Duolingo e acompanhar a sua ofensiva e de seus amigos promove a motivação de se relacionar e obviamente, competitividade.
Autonomia: Jogos que permitem controlar algo, oferecendo uma fuga da vida real, como por exemplo Mass Effect que você viaja por outros planetas dão o sentido de autonomia, onde eu defino os próximos passos.
Recompensa Material: Em jogos onde é possível trocar pontos por recompensas físicas ou digitais, a recompensa material está presente e se torna mais um motivo.

Seja lá qual for o tema que você está pensando por aí, de Segurança da Informação a Compliance, o certo é que precisamos gerar um dos três motivos ao aprendiz. E acima de tudo, gerar uma experiência.


Vamos falar de experiência?


O jogo precisa ser uma experiência, envolvendo o aprendiz durante toda a jornada. O foco é sempre pensar como os elementos podem ser conectados à narrativa.


Kevin Werbach, no livro For the Win: How Game Thinking Can Revolutionize Your Business (em livre tradução: “Para Ganhar: Como o Pensamento de Jogo Pode Revolucionar Seu Negócio”), descreve um framework chamado Pirâmide de Elementos de Gamificação, que ajuda a entender melhor essa estrutura.


A Pirâmide é dividida em três partes principais: dinâmicas, mecânicas e componentes.


Pirâmide de Elementos de Gamificação do artigo da TOT Educação Corporativa
(Pirâmide de Elementos de Gamificação por Kevin Werbach)
Pirâmide de Elementos de Gamificação do artigo da TOT Educação Corporativa

Os componentes representam de forma visual as mecânicas do jogo, que, por sua vez, são responsáveis por criar as dinâmicas que guiam o jogador a experimentar as emoções e a narrativa.


O fato aqui que quero destacar é que a narrativa é o coração da experiência, diferenciando um jogo comum de uma experiência.


Embora seja tentador focar na beleza e apresentação dos componentes, é essencial lembrar que eles são apenas uma parte da experiência total. A verdadeira mágica está na forma como todos esses elementos se conectam para proporcionar um aprendizado memorável.


Mecânicas: O Motor por Trás da Gamificação


As mecânicas de jogo definem como os jogadores interagem com o sistema e uns com os outros. Alguns exemplos incluem:


  • Pontuação e Placares: Medem o progresso e permitem a comparação de desempenho, incentivando a competição saudável.

  • Conquistas e Medalhas: Recompensam os aprendizes por superarem desafios específicos, incentivando-os a continuar avançando.

  • Narrativa: Cria um contexto, conectando os jogadores emocionalmente à história e aos personagens.

  • Desafios e Níveis: Estruturam o conteúdo em etapas, proporcionando uma sensação de progresso constante.

  • Feedback Imediato: Oferece informações em tempo real sobre o desempenho, ajudando os aprendizes a ajustar suas estratégias.


Na nossa plataforma, você pode criar missões, medalhas e rankings personalizados, proporcionando uma experiência única e motivadora para os alunos. A cada conquista, como o ganho de uma medalha, um som característico é acionado, reforçando o sentimento de conquista.


Produção de cursos corporativos da TOT Educação Corporativa

Legal, mas como as mecânicas potencializam o aprendizado?


As mecânicas de jogo são poderosas ferramentas para motivar o aprendizado, pois exploram os mesmos princípios que nos mantém engajados nos jogos:


  • Desafio: Superar obstáculos e alcançar objetivos aumenta o engajamento e promove a persistência.

  • Curiosidade: Narrativas e desafios despertam a curiosidade, incentivando a exploração de novos conhecimentos.

  • Competência: Ao superar desafios, os jogadores desenvolvem autoconfiança e a motivação para continuar aprendendo.

  • Recompensa: Pontos, medalhas e conquistas reconhecem o progresso, incentivando o esforço contínuo.

  • Socialização: A interação com outros jogadores promove a colaboração e torna o aprendizado mais divertido.


Agora, imagine a transformação que podemos alcançar ao aplicar esses conceitos em nossos projetos educacionais. Não estamos apenas falando de transmitir conhecimento, mas sim de criar jornadas de aprendizado onde cada conquista, por menor que seja, se torna uma experiência. 


Se você, assim como eu, vê o potencial da gamificação na educação, vamos trocar ideias e construir juntos um futuro onde o aprendizado seja fora da curva.


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